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#PETCompartilha: Refrigerantes sem açúcar

  • Foto do escritor: PET NUTRIÇÃO UFV
    PET NUTRIÇÃO UFV
  • 26 de set. de 2018
  • 2 min de leitura

O refrigerante sem açúcar, independentemente de suas diferentes dominações (zero, diet etc.) é uma bebida isenta de calorias e açúcar, mas que não possui nutrientes e não agrega benefícios à saúde e, por isso, seu consumo deve ser evitado. Além disso, são ricos em aditivos que podem trazer danos à saúde.

Em função da presença de adoçantes artificiais (ciclamato de sódio, acessulfame-K e aspartame) e outros aditivos, os refrigerantes não podem ser indicados para hidratação e não substituem a água ou sucos de frutas naturais, mesmo sem açúcar.

Entre os edulcorantes mais utilizados na indústria, tem-se o aspartame. Para os indivíduos fenilcetonúricos, o aspartame é prejudicial. A sua metabolização no organismo resulta na formação de substâncias, entre elas o aminoácido fenilalanina. Os indivíduos com fenilcetonúria, não são capazes de metabolizar esse aminoácido, logo, não podem ingerir alimentos que contenham aspartame.

Em relação aos demais indivíduos, é importante considerar que o teor médio de aspartame em 1 litro de refrigerante à base de cola diet é aproximadamente 560mg. A ingestão diária aceitável (IDA) de aspartame no Brasil é de 40 mg/kg/dia, sendo assim, uma pessoa de 60 kg poderia ingerir 2.400 mg de aspartame o que corresponde a aproximadamente 4 L de refrigerante. Entretanto, deve-se ter cautela, pois apesar dos refrigerantes possuírem sódio (associado com hipertensão arterial), um estudo realizado com seres humanos analisando a ingestão de aspartame pelo consumo de refrigerante e outras bebidas diet, encontrou associação entre o consumo de aspartame e a incidência de linfoma, mieloma múltiplo e leucemia.

O aspartame é um aditivo permitido há mais de 20 anos, cujos estudos realizados para a sua liberação foram predominantemente em animais. Estudos recentes o associam a malefícios à saúde, sendo necessárias mais pesquisas para verificar se realmente o aspartame pode causar danos à saúde

em longo prazo e, se for necessário, fazer uma possível reflexão sobre a IDA para este aditivo. De qualquer forma, o consumo de alimentos que contenham aspartame deve ser moderado, considerando que, geralmente, são produtos ultraprocessados, ricos em aditivos químicos e outras substâncias.

Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Desmistificando dúvidas sobre alimentação e nutrição : material de apoio para profissionais de saúde. Universidade Federal de Minas Gerais. 164 p. Brasília : Ministério da Saúde, 2016.


 
 
 

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