#PETCompartilha: Vinagre de Maçã
- PET NUTRIÇÃO UFV
- 15 de ago. de 2018
- 2 min de leitura

O vinagre de maçã é muito utilizado em saladas, marinadas, vinagretes e conservantes alimentares. Seu aspecto mais marcante é a presença do ácido acético, além da existência de flavonoides e polifenois em sua composição.
Perpetua-se o mito de que o consumo de vinagre junto às refeições ajuda na “queima” de calorias, “derretendo” a gordura dos alimentos ou até mesmo a gordura corporal. Não há evidências científicas a respeito do vinagre ajudar no processo de emagrecimento ou sobre seus benefícios nos níveis séricos de lipídeos. Apesar de algumas pesquisas com animais demonstrarem impactos positivos do uso de vinagre sobre o perfil lipídico sanguíneo, esses resultados não foram comprovados em humanos. Além disso, estudos considerando a forma de obtenção do vinagre (maceração, submersão, entre outros) comprovaram um aumento de peso considerável em animais que ingeriram o vinagre.
O estudo realizado com animais com altos níveis de colesterol, o uso do vinagre causou melhora no sistema de defesa antioxidante e redução da peroxidação lipídica nos eritrócitos, rins e fígado, além da diminuição das taxas de colesterol total e triglicerídeos. Dessa forma, a pesquisa propõe que o consumo do vinagre de maçã possa ser complemento no tratamento da toxicidade promovida por estresse oxidativo. Em contrapartida, um estudo duplo-cego, prospectivo, randomizado e controlado por placebo com 114 pessoas não diabéticos, analisou a ingestão diária de 30 ml de vinagre de maçã durante oito semanas, constatando que não há evidências de que o vinagre de maçã é vantajoso no controle do LDL-c, HDL, triglicérides e colesterol total. A pesquisa sugeriu somente a existência de uma provável propenção à redução de hemoglobina glicada.
FONTE: Ministério da Saúde. Desmistificando Dúvidas sobre Alimentação e Nutrição, Brasília-DF, 2016.
Comentários