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#PETCompartilha: Você conhece a batata yacon?

  • Foto do escritor: PET NUTRIÇÃO UFV
    PET NUTRIÇÃO UFV
  • 8 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

Introduzida no Brasil apenas a partir de 1994, a batata yacon originou-se na região Andina e nos dias atuais é produzida principalmente no interior de São Paulo. Seu reconhecimento é advindo por sua riqueza nutricional, visto que apresenta teores significativos de prebióticos.

Os prebióticos são compostos de carboidratos não digeríveis, que levam ao crescimento e/ou ação de bactérias intestinais benéficas, que atuam na modulação da resposta imune, protegem contra doenças alérgicas, infecciosas e contribuem com o bom funcionamento do intestino. Essa raiz tuberosa apresenta baixo valor calórico pois tem alta proporção de água - 83% a 90% do peso - e em termos de aparência, se aproxima da batata doce. Além disso, sua poupa é crocante, sendo comumente consumida em sua forma in natura.

A maioria dos tubérculos e raízes armazenam seus carboidratos na forma de amido, todavia o diferencial da batata yacon é este: seus carboidratos são armazenados especialmente sob a forma de frutooligossacarídeos (FOS). Tais nutrientes não são digeridos pelo corpo humano, pois o organismo humano não conta com enzimas que realizam sua digestão.

Com relação aos benefícios trazidos à saúde, estes tem sido relacionados à melhora nos quadros de constipação intestinal, amplificação da absorção de minerais, garantia de um sistema imunológico mais fortalecido e redução do risco de desenvolvimento de câncer de cólon, em caso de consumo em quantidades adequadas.

Muito se fala dos efeitos benéficos para pessoas diabéticas com o consumo da batata yacon, isso porque, os frutooligossacarídeos formam uma espécie de gel no intestino que provocam um efeito hipoglicemiante pelo retardo na absorção da glicose. Ademais, ocorre, também, a redução das respostas glicêmicas e insulinêmicas após a alimentação, devido à formação dos produtos de fermentação.

Um derivado da batata yacon tem sido testado como ingrediente de alimentos e em produtos de panificação, tendo sido observados resultados positivos nos âmbitos tecnológicos e sensoriais.

Deve-se atentar ao fato de que alguns produtos desenvolvidos por meio da farinha podem ser ultraprocessados, acrescidos de óleos, açúcares e conservantes, devendo estes serem consumidos com moderação.


 
 
 

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