#PETCompartilha: A linhaça e seus benefícios à saúde
- PET NUTRIÇÃO UFV
- 14 de jun. de 2017
- 2 min de leitura

De origem asiática, a linhaça é considerada um alimento funcional por trazer benefícios a saúde de quem a consome, como a redução dos níveis de colesterol no sangue, efeito protetor para doenças como osteoporose e câncer de mama, além de contribuir para um bom funcionamento do intestino. Isso ocorre porque a linhaça contém ômega 3, muitas fibras e substâncias antioxidades em sua composição, além de proteínas e outras gorduras insaturadas que fazem bem à saúde.
Já foram realizados estudos com animais que apresentavam tumores e que após receberem a linhaça na alimentação houve a redução dos tumores tanto em número quanto em tamanho. Porém, se faz necessário mais estudos com humanos para de fato comprovar os benefícios da linhaça e para se estabelecer a quantidade a ser consumida para se obter esses benefícios.
A semente da linhaça pode ser consumida na sua forma natural, na forma de óleo ou de farinha, podendo ser acrescentada nos mais diversos tipos de preparações, como em bolos, pães, sobre frutas, e até mesmo no feijão. Ou seja, é só usar a criatividade!
As substâncias presentes na semente da linhaça podem ser melhor absorvidas pelo nosso organismo na forma de farinhas, uma vez que as sementes são trituradas, mas deve-se ter cuidado ao consumir a linhaça nessa forma pois ao ser triturada corre o risco das gorduras boas presentes na semente, como o ômega 3, oxidarem em contato com o ar e com a luz, perdendo assim o seu feito positivo para a saúde. Portanto, o ideal é que a linhaça seja triturada logo antes de ser consumida, sem ser armazenada por muito tempo na forma de farinha.
Uma curiosidade é que existem dois tipos de linhaça, a linhaça marrom e a dourada, sendo que muitos acreditam que a dourada seja mais rica nutricionalmente que a marrom. Entretanto, há evidências de que ambas apresentam composição muito semelhante, trazendo os mesmos benefícios para quem as consome, sendo as diferenças determinadas por fatores genéticos das sementes e por fatores ambientais das regiões de cultivo, alterando a quantidade de pigmentos no revestimento externo das sementes.
Fonte:
Ministério da Saúde, Desmistificando Dúvidas sobre Alimentação e Nutrição, Brasília-DF, 2016.
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