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#PETCompartilha: Sal de ervas, sal marinho ou sal light X sal de cozinha

  • Foto do escritor: PET NUTRIÇÃO UFV
    PET NUTRIÇÃO UFV
  • 7 de jun. de 2017
  • 2 min de leitura


A população mundial desenvolveu seus hábitos alimentares envolvendo a adição de sal nos alimentos para realçar o sabor das refeições. As quantidades adicionadas deste ingrediente, entretanto, extrapolam as recomendações feitas pela OMS (Organização Mundial da Saúde): o consumo adequado de sódio para um indivíduo saudável é de cerca de 2.400 mg ao dia, valor que equivale a 5 g de sal de cozinha. Os excessos cometidos certamente estão associados a um grande consumo de alimentos industrializados, a exemplo de biscoitos recheados, refrigerantes, conservas e salmouras.


Mas qual a diferença entre os tipos de sais disponíveis no mercado? Qual outra alternativa para a diminuição do consumo de sódio e para temperar os alimentos?


Sal de cozinha: passa por refinamento, em que são adicionados produtos químicos para sua limpeza e branqueamento, e é retirado a maioria dos seus minerais, restando cloreto de sódio.


“Sal de ervas”: recomendado pelos profissionais da saúde como substituto do sal de cozinha, pois consiste em uma mistura de partes iguais de sal, orégano, manjericão, alecrim ou qualquer outra erva aromática seca, e, dessa forma, diminui a quantidade de sódio utilizada nas preparações.


Sal marinho: não passa pelo processo de refinamento e preserva os minerais, mas possui valores de sódio semelhantes ao sal de cozinha, bem como, o sal rosa do Himalaia.


Sal light: consiste em uma mistura de 50% de cloreto de sódio e 50% de cloreto de potássio, o que lhe confere menor teor de sódio. Porém, indivíduos com restrição de potássio, como aqueles com doenças renais, devem ficar atentos, pois o consumo desse sal poderá aumentar a ingestão do mineral.


O consumo excessivo de sódio atua como importante fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças crônicas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças renais, síndrome metabólica e câncer gástrico. Por essa razão, como outra alternativa ao uso do sal, recomenda-se utilizar temperos caseiros à base de alho e ervas com menor proporção de sal, o que confere sabor agradável aos alimentos e torna a refeição mais prazerosa.


A regra é não exagerar: seja qual for o substituto do sal escolhido, deve ser consumido em pequenas quantidades para temperar alimentos in natura e minimamente processados, lembrando que os alimentos processados e ultraprocessados devem ser evitados, pois possuem grandes quantidades de sódio.


Fonte:

Ministério da Saúde, Desmistificando Dúvidas sobre Alimentação e Nutrição, Brasília-DF, 2016.


 
 
 

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